O "Comunicações ou Não" é uma experiência a solo na blogosfera da área da comunicação. Como "tudo é comunicação", apesar de ser um local para reflexão sobre o mercado da comunicação, poderão existir incursões por outras áreas.

Friday, July 16, 2010

Mais uma volta, mais um sucesso

Voltou a ser um sucesso o PR After Work. Não contabilizei (dizem que não sou bom a fazer contas...), mas pareceu-me que teve ainda mais gente que o primeiro. Foi mais uma oportunidade para rever pessoas, conhecer novas, ouvir as últimas do mercado, comentar as polémicas do momento, enfim, conviver com quem partilha as angústias, sucessos e rotinas do dia-a-dia deste sector.

À malta do PiaR os meus parabéns pela iniciativa. Cá ficamos à espera da próxima edição.

(Ideia ouvida ao final da tarde: "Era engraçado criar uma Associação dos Profissionais de Consultoria de Comunicação", "mas isso é a APCE", "não, esta seria só dos profissionais, sem empresas. A APCE inclui as empresas, seria a conjugação desta Associação com a APECOM." - E com esta pequena nota aqui se abre o espaço para a discussão...) 

2 comments:

Anonymous said...

O associativismo é livre em Portugal e constitui uma manifestação democrática de cidadania. Cada um(a) dispõe da possibilidade de interagir na defesa dos seus interesses e a Comunicação não é domínio diferente dos demais.

Assiste, por conseguinte, a maior legitimidade aos consultores de comunicação de criarem a sua própria associação, como de igual modo esse direito poderá ser exercido pelos profissionais de comunicação interna, pelos jornalistas de empresa, pelos relações públicas, pelos docentes de comunicação, pelos investigadores, pelos porta-vozes, pelos profissionais de comunicação de organismos públicos, pelos gestores de public affairs, pelos gestores de marca, pelos investor relations, pelos comunicadores de sustentabilidade, de responsabilidade social, pelos... não será necessário ir mais longe.

Pequenas associações, clubes, grupos de amigos, capelinhas, tudo é legítimo, nice to have. Porém, que massa crítica? Que poder de influência? Que recursos financeiros? Que mecanismos de auto-regulação? Que credenciação? Que representatividade nos fóruns internacionais?

Não nos parece que a atomização seja o melhor caminho.

A Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa, pelo contrário, tem 20 anos de história, acumula um património valioso, é abrangente, mantém um relacionamento activo com os meios académicos, tem sabido evoluir no seu conceito associativo, é cada vez mais representativa em Portugal e no Mundo e não pára quieta um segundo...

Convidamos, por isso, os profissionais a encontrarem-se no seio da APCE - a rede de referência dos Gestores e Técnicos de Comunicação organizacional e Relações Públicas - e, se assim o desejarem, a criarem secções de interesse (à semelhança dos colégios das ordens), com vida própria, mas sob o "chapéu" agregador e enriquecedor da Associação.

Não será mais interessante e, também, mais útil a todos, que os consultores se encontrem e partilhem ideias, experiências e, até, problemas em conjunto com os profissionais de comunicação das próprias organizações suas clientes, os representantes do meio académico ou os seus pares na Europa ou na rede Global Alliance?

A APCE será sempre o que os seus associados quiserem que ela seja. Mas, para que isso aconteça, terão antes de ser associados...

Só juntos, todos, faremos a diferença!


Paula Portugal Mendes, Secretária-Geral da APCE

Telmo Carrapa said...

Cara Paula,

Esta conversa aconteceu no último PR After Work. Apenas a referi aqui pois pareceu-me (parece-me) que é um tema cada vez mais caro aos profissionais deste sector.
De resto, dei a minha opinião sobre o assunto no post http://comunicacoes.blogspot.com/2010/07/associando.html
Como digo neste último, acho que o associativismo existente tem muito mérito. Mas a conversa relatada revela que falta mais acção. É um sentimento comum a muitos profissionais. Espero que este tipo de iniciativas e discussões possa servir para esse objectivo.

Obrigado,
Telmo Carrapa