Como portugueses gostamos de falar, debater, comentar o que conhecemos e desconhecemos, verbalizar intenções. Somos um país de conversa, por vezes da treta, que se replica numa infindável lista de comentadores, especialistas de tudo e de nada. O crescimento da blogosfera nacional, o chamado “boom digital”, ajudou a promover muita gente desinteressante ao estatuto de “Senadores da Nação” mas, em simultâneo, permitiu a um conjunto de profissionais expressar os seus pontos de vista, as dúvidas, as críticas.
E o que aconteceu na área das Relações Públicas e Comunicação foi verdadeiramente estimulante. De repente passamos a ter uma nova geração que digitalmente opinava e partilhava os seus pontos de vista com profissionais de reconhecido valor. Passámos a estar todos mais próximos, mesmos aqueles que não se conheciam pessoalmente - um divertido sentimento de “falsa proximidade”. No meio de todo esta dinâmica digital, criam-se personagens e, naturalmente, cometem-se excessos (coisas da puberdade). Estes são bons tempos para trabalhar em Relações Públicas. Quem imaginaria que um dia os profissionais de comunicação estariam a...comunicar de forma livre e directa, fora da sua esfera de conforto? “Comunicações ou Não”? Como o Telmo acho que para todos nós, a resposta é e sempre foi clara: Sim, venham elas.
Jorge Azevedo
Tuesday, December 14, 2010
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