Ontem, em plena conversa de café com alguém que prezo muito fui surpreendido com a pergunta "o que é que tens contra a Jerónimo Martins?". A resposta foi curta e clara: Nada. Acrescento agora, antes pelo contrário.
Como seguidor atento do mercado da distribuição moderna vejo, sempre vi, o Grupo Jerónimo Martins com admiração: Um Grupo que soube dar a volta aos seus problemas (sobretudo a internacionalização falhada no Brasil), sabendo fazer das suas fraquezas novas forças, dando o exemplo de internacionalização para a Europa de Leste e assumindo um novo posicionamento em Portugal, só pode ter a minha admiração.
No entanto, como disse ontem no café, acho que há pormenores, ao nível da comunicação, que têm que ser revistos. O mundo mudou, a comunicação também. E um Grupo fechado sobre si próprio neste campo, quando surgem problemas fica mais fragilizado. E é preciso não esquecer que está agendada a saida do seu "líder histórico", confirmada pelo próprio aqui.
Nunca conheci Alexandre Soares dos Santos pessoalmente. Para pena minha, pois sei que é um dos empresários mais inspiradores em solo nacional. Daí que os desafios futuros do Grupo tenham uma responsabilidade acrescida. E nesses desafios é preciso entender que a comunicação é um factor determinante, não só para a informação dos factos positivos como, sobretudo, para o esclarecimento de situação mais negativas.
Volto a frisar. O mundo mudou, os consumidores também e, nesta "nova ordem" a comunicação é fundamental. Por isso, é com expectativa que irei acompanhar os passos da futura Chief Communications Officer, cuja experiência profissional "obriga" a uma nova abordagem a este nível.
Thursday, April 01, 2010
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